Fui assistir o filme Tropa de Elite, e voilà mais um filme que conta a velha história conhecida de todos: a história do tráfico, usuários e policia carioca. Bom, novamente um filme fortíssimo e bem feito, bem ao estilo Cidade de Deus.
Só gostaria de saber se as dicussões em torno do filme vão ser verdadeiramente produtivas. Mas, parece-me que a sétima arte está abordando às questões sociais com um certo romantismo... ei, não joguem pedra em mim, mas sejamos sinceros: quando o filme parece empolgar, surge uma nova cena pra estragar tudo. O filme é o tempo todo contraditório( não que a contradição não tenha seu lado positivo) é violência justificando violência o tempo todo, a velha história de mocinho e bandido, é uma aula de egodefesa. Ao menos consegui esclarecer no meu íntimo o que seria , ou melhor, quem faz parte dessa tropa de elite. Cheguei a conclusão que a tropa de elite somos nós, cada um de nós sem exceção. Não tô dizendo que saímos por aí subindo morros munidos de metralhadoras( quem dera tivessemos ao menos essa coragem) somos bem pior, fazemos parte do senso comum, sentamos numa cadeira de cinema, enchemos a barriga de pipoca, e depois metemos ou não "o pau" no filme, quer mais tropa de elite do que isso? Acho que a arte ainda serve para alguma coisa além de "plaire" ... quem sabe com o tempo resolveremos quebrar de vez com esse romantismo e faremos algo de verdade. Só para não perder meu lado fashion: minha coleçao está sendo concebida com o tema A República de Platão, fazendo uma ponte com a atual República de Lula, aliás, que República? Bom... Sócrates aparece como mediador, com bem mais atitude. Então amigos, se a República fashion resolver perder o medo do meu trabalho, vamos ver algo surpreendente circulando por aí.... senão, pas de problème, chamarei a tropa de elite.
Batendo no peito, censurou o seu coração, aguenta coração que já sofrestes bem pior
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